Pois bem, esse é um certo clichê, certo? 'Seja quem você é, não se prenda a sociedade, bla bla bla'.
Essa frase ficou na minha cabeça, adormecida, mas em um sono agitado. E esses dias eu comecei a pensar sobre isso, e me peguei pensando que discordo totalmente do que ela diz. Não, nós não podemos ser aquilo que nós queremos, nós devemos sim ser nós mesmos, mas não aquilo que queremos.
Antes que você me me frite na banha de porco, vou explicar meu ponto de vista.
Desde de sempre sou fascinada por contos de fadas, e príncipes e princesa. Meu sonho é me tornar uma princesa de um conto de fadas.
Ou ainda uma grande modelo, pois sou fascinada por moda. Porém, a era de príncipe e princesas já acabou faz um certo tempo, a não ser que eu case com algum príncipe perdido pelo mundo - o que eu acho pouco provável. Aliás na busca por países cujo governo é a monarquia foi bem produtiva, descobri países que nem imaginava que existiam - alguém já ouviu falar em Suazilândia, ou em Lesoto?. E descobri alguns países que monárquicos bem interessantes [ Nova Zelandia, Liechtenstein, Suécia, Noruega...]
E caso ninguém tenha te contado, contos de fada não existem.
E quanto a minha carreira de modelo, bem com 1,67 de altura fica meio difícil entrar para o mundo das passarelas, tendo em vista que a altura mínima exigida para as mulheres é 1,72.
Eu também não posso ser um elefante, e nem uma borboleta, muito menos uma cama ou cortina.
Mas posso ser uma estudante feliz, que busca atingir as metas traçadas ao longo dos anos. E aceitar a ideia de ser uma pessoa, apenas uma pessoa, sem extravagâncias, sem desejos absurdos. Pois a chave da felicidade está em nos contentarmos com aquilo que somos, pois apenas nós sabemos o que é bom para si próprio. Querer ser algo diferente do que você é só vai te trazer tristeza. E aprimorar aquilo que se é, vai abrir portas e trazer alegria. E cá entre nós, é muito mais fácil ser você mesmo do que imitar alguém.